Procura-se humanidade.

Por Cecília Fernandes - quinta-feira, novembro 20, 2014


Isto não é um texto de caráter ambientalista ou conspiracionista como alguns dizem. Isto é um texto que procura conscientizar os regentes desse planeta sobre cada atitude tomada nos tempos atuais em relação ao lugar que habitam.

Artigos e conteúdos escritos em livros revelam que a destruição do meio ambiente vem aumentado constantemente junto com a modernização e globalização do século XXI, como consequência de atitudes irracionais e movidas pelo consumismo exacerbado por parte dos seres humanos, a espécie que deveria preservar o lugar que habita, mas vem fazendo justamente o contrário.

É o resultado do desejo incontrolável do ter quando todos nos deveríamos ser.

Ser mais unidos, ser mais racionais, ser mais conscientes, ser mais humanos.

Tudo que devemos e não devemos, podemos e não podemos fazer, foi ensinado pelos nossos pais, pelos professores, pelos programas ecológicos nas escolas, pelas causas apoiadas por famosos na TV ou na rádio, pela própria natureza que mostra constantemente que se não cuidarmos dela, ela irá sumir aos poucos, mas aparentemente a ‘geração Y’ ou o ‘futuro da humanidade’ como alguns chamam, tem afundando o que deveríamos moldar aos poucos.

Bem, se fosse só a minha geração o erro seria justificável com argumentos do tipo “São apenas jovens irracionais” “Com a idade eles tomam jeito” ou o pior de todos “Não sabem o que fazem” – sabemos exatamente o que acontece quando deixamos um papel de bala “cair” no chão, só temos a ideia idiota que somos invencíveis e o resto do mundo também é – só que o pior é que os “velhos de guerra” os chamados “sábios” destroem a natureza sem nem se importar com as consequências quando deveriam passar o exemplo para nós, os jovens, os que estão chegando agora num mundo tão confuso, o certo a se fazer.

Alguns dizem que tem preguiça de caminhar dois passos até o lixo e jogar aquela latinha fora, outros argumentam que não tem onde jogar, os mais ignorantes jogam lixo na rua dizendo que tem gente para limpar aquela bagunça - isso porque ainda não me referi a outras formas de destruição indiretas que nem temos ideia que destroem – com isso eu me questiono: onde vamos parar? Por preguiça, por descaso e até mesmo por indiferença vamos acabar nos tornando nossa própria ruína num futuro não tão distante?

Por isso eu peço, até imploro que a razão fale mais alto e que a clareza ilumine a mente de cada de nós um mostrando a necessidade real de cuidarmos da nossa casa: a Terra.

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